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SEGURO DE VIDA: A PARCELA AUMENTA TODO ANO?

Descubra agora como funcionam os cálculos e pagamentos do seu Seguro de Vida

A maioria das pessoas que contratam seguro de vida, observam um aumento no valor da mensalidade, no ano seguinte à contratação. Geralmente esse aumento segue o valor da inflação, mas gera diversas dúvidas: o meu seguro de vida aumenta todo ano? E aumenta baseado em quais critérios? Existe alguma forma de eu prever quanto será esse aumento?

São perguntas extremamente relevantes, mas pouca gente sabe as respostas. Essa falta de conhecimento ou transparência, leva a uma má percepção do custo-benefício do produto, e muitas vezes uma vontade de cancelar o seguro de vida.

Resolvemos esclarecer essas dúvidas e ajudar você a entender como prever esses custos, para evitar uma contratação errada, que no futuro prejudique o seu bolso. Esperamos que esta matéria ajude você a entender melhor o que contratou, ou como a Oeste Seguros pode ajudá-lo(a) a ajustar sua apólice. Assim, você não terá surpresas desagradáveis e manterá seu seguro de vida ativo, enquanto ele for importante pra sua proteção financeira familiar.

A queda no preço do seguro de vida

O Seguro de Vida certamente foi um dos produtos de proteção financeira que mais cresceu, e caiu no gosto dos brasileiros nos últimos anos. Além da facilidade pelas novas formas da contratação digital, muita gente percebeu que o custo-benefício do produto é excelente. Mas certamente a pandemia do COVID-19, foi fundamental para muitas pessoas tomarem conhecimento da importância de ter uma proteção financeira.

Dados do mercado de seguro de pessoas, realizado pela FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida) em 2021, demonstram que o segmento cresceu acima da casa de 30%. Segundo a Revista Apólice, a contratação do Seguro de Vida Individual cresceu 37%, e a Assistência Funeral 40%. Mas não foram somente as contratações que aumentaram. Segundo o jornal Valor Econômico, as indenizações pagas pelo Seguro de Vida somaram R$ 17,6 bilhões em 2021, um dos maiores valores históricos que teve impacto direto da pandemia.

Embora os valores crescem, o preço do seguro de vida tem em média diminuído. Tanto pelo aumento da oferta, quanto também pela flexibilidade de coberturas que os novos planos oferecem. Hoje a proteção financeira de um seguro de vida contempla além de coberturas tradicionais de morte e invalide, benefícios como indenizações por diagnóstico de doenças graves e renda por afastamento do trabalho.

E todas essas coberturas não precisam ser contratadas juntas num pacote único. O segurado consegue ajustar um plano que satisfaça suas necessidades, contratando apenas as coberturas que possui interesse, e dentro de um valor que não prejudique seu planejamento de despesas. Dessa forma, conseguimos reduzir o preço do seguro em até 30%, e manter realmente a proteção que faça sentido para o seu momento de vida atual. E consequentemente alterar isso, conforme suas necessidades mudem.

Na Oeste Seguros, nossos consultores recomendam que a parcela do seguro de vida não seja maior do que 3,5% da sua renda bruta mensal, para pessoas com até 55 anos. Isso significa que uma pessoa com renda mensal de R$ 3mil, ao contratar um seguro de R$ 105,00 por mês, dificilmente terá problemas com os reajustes de seguros até completar 55 anos. Após os 55 anos, o seguro de vida exigirá um pouco mais de investimento, mas também é possível ser feito ajustes para caber dentro do seu orçamento.

Como é calculado o preço do Seguro de Vida?

Existem praticamente quatro fatores que influenciam no preço do seguro de vida. São eles:

  • a sua idade e sexo,
  • sua profissão,
  • sua condição de saúde,
  • valor contratado.

A condição de saúde inclusive, é determinante para a aceitação ou recusa do seguro, já que muitas seguradoras não aceitam contratações de pessoas com alguma doença pré-existente.

O processo de precificação, conhecido no “segurês” também como tarifação, leva em consideração os riscos de ocorrer algum dos eventos cobertos pelo seguro, como a morte ou invalidez do segurado. Logo, conforme as pessoas ficam mais expostas a esses riscos, mais caro vai ser o seguro delas.

Idade e Sexo

A idade é o primeiro fator determinante para o preço do seguro de vida: quanto mais velha a pessoa, mais caro fica o seguro. A grande maioria das seguradoras aceitam no seguro de vida individual, homens e mulheres entre 18 anos e 65 anos. Quando as pessoas completam 66 anos, a contratação do seguro tende a ser muito mais restrita, pois a expectativa média de vida dos brasileiros é atualmente de 76,8 anos, segundo pesquisa do IBGE apresentada pela CNN.

As mulheres também vivem mais que os homens. O IBGE apontou que a expectativa de vida das mulheres é de 80,3 anos, enquanto os homens vivem em média 73,3 anos. São praticamente 7 anos a mais, mesmo após as evoluções do papel feminino na sociedade moderna, que exige mais da sua saúde mental e física.

Por isso, o sexo e a idade são critérios importantes na aceitação e precificação do seguro. As seguradoras utilizam não só os dados do IBGE, como diversas outras estatísticas existentes sobre a expectativa de vida das pessoas.

Em cima dessa expectativa, as seguradoras precificam o seguro e também limitam a aceitação do seguro e algumas coberturas. Um exemplo é a cobertura de doenças graves, que geralmente possui aceitação e cobertura até os 70 anos do segurado. Após completar essa idade, mesmo que a pessoa tenha contratado essa cobertura, as doenças graves deixarão de fazer parte do seu seguro de vida.

Portanto, é fundamental você ler todas as condições da sua proposta, ou contar com os especialistas da Oeste Seguros, para entender claramente como funciona as coberturas do seu seguro, e entender os limites de idade de cada uma.

Profissão

A profissão interfere na precificação do seguro de vida, pois determina os riscos de uma pessoa sofrer acidentes que causem algum dano corporal. Geralmente, profissões de risco como policiais, motoboys, e profissionais da área de construção, que vivem no dia-a-dia situações de risco, são mais expostas a acidentes.

As seguradoras avaliam então as estatísticas de morte, acidentes e invalidez de diversas profissões, para definir quais elas aceitam, quais agravam o custo, e quais limitam os valores de contratação.

Esses limites de valores podem variar também por cobertura de seguro, mas nem sempre são apenas para baixo. Existem uma opção de cobertura do seguro de vida chamada invalidez majorada, onde as seguradoras dobram os limites de invalidez acidental, caso o profissional sofra um acidente que o impeça de exercer sua principal atividade profissional, como cirurgiões que dependem da própria mão para gerar renda.

Mas é importante frisar que a profissão só vai causar um aumento ou uma diminuição do preço do seu seguro, caso você mude de profissão, ou venha a se aposentar. Dessa forma, é importante sempre manter a sua seguradora atualizada.

Caso queira saber se a sua profissão é aceita ou não pelo seguro de vida, fale com nossos consultores.

Condição de Saúde

Toda vez que você preenche uma proposta de seguro de vida, você terá que responder uma Declaração Pessoal de Saúde (DPS), onde constam perguntas sobre seu estado de saúde atual, histórico pessoal e familiar, e em alguns casos a solicitação de exames ou laudos médicos.

O objetivo da seguradora é entender primeiro se o segurado não possui nenhuma doença pré-existente, para evitar fraudes no seguro. Além disso, as perguntas indicam hábitos como tabagismo, ou condições como pressão arterial alta, que podem aumentar a chance de o segurado desenvolver doenças futuramente.

Essa avaliação geralmente impacta diretamente na aceitação ou não do seguro, e não necessariamente no preço. Em muitos casos, a seguradora recusa o seguro ao invés de aceitar as condições informadas. O Corretor é um grande aliado do segurado neste momento, porque orienta o segurado a complementar corretamente sua DPS, com exames e descrições adicionais que podem ajudar na aceitação. Assim como existem casos, em que a seguradora aceita o seguro, mas irá agravar ou preço ou limitar/excluir algumas condições.

A DPS influencia no custo do seguro apenas no momento da contratação, e não irá gerar aumentos no preço do seguro de vida ao longo da sua permanência. Caso o segurado desenvolva alguma doença durante a vigência do seguro, não será cobrado custo adicional, porque a condição determinante para sua aceitação foi realizada no início do contrato. Essa é uma garantia e proteção do segurado, para ele não ser lesado futuramente.

Valor Contratado

De todos os critérios de precificação do seguro de vida, o valor contratado é o mais óbvio: quanto maior a importância segurada, mais caro será seu seguro. Mas muita gente desconhece que esse critério também é levado em consideração para outros fatores. Um deles é conhecido no “segurês” como limite de aceitação. Diferente dos seguros de bens, onde é possível você usar o valor de mercado, ou uma tabela para definir o preço do bem; o seguro de vida possui um critério subjetivo de valor: cada segurado define quanto “vale a sua própria vida”.

E isso torna difícil por parte da seguradora, definir se o valor escolhido pelo segurado, condiz com a sua realidade financeira, sua situação de saúde, ou pode indicar alguma fraude. Por isso, o mercado estabelece limites de aceitação para seguro de vida, conforme a combinação dos demais critérios já apresentados (idade, sexo, profissão, DPS), o valor definido pelo segurado, e a sua renda informada.

Outro ponto importante, é que quando o segurado escolhe um valor para seu seguro de vida, ele pensa que aquele montante é relevante para aquele momento da sua vida. Mas todos nós esquecemos que a inflação tem um efeito grande no longo prazo; e certamente diminuirá o valor de compra daquele dinheiro conforme os anos passarem. O que você consegue comprar hoje com R$ 100mil, certamente não será o mesmo daqui 10 anos por exemplo. Por isso, a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) determina que todo ano, o valor contratado do seu seguro de vida seja reajustado por algum índice de inflação; e o mercado acabou escolhendo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA). Assim, se o IPCA acumulado no período de 12 meses é de 5%, no ano seguinte sua parcela e a importância segurada terão um reajuste desse mesmo valor.

Dando um exemplo, se você paga R$ 50,00 por mês em um seguro de vida de R$ 300mil para cobertura de morte, e no ano seguinte o IPCA for de 10%; seu valor contratado será reajustado para R$ 330mil e sua parcela para R$ 55,00.

Porque o Seguro de Vida aumenta todo ano?

Como vimos, existem 4 critérios importantes na precificação do seguro de vida. Mas entre eles, a Idade e o reajuste da inflação do Valor Contratado são os que mais interferem no custo do seguro.

O problema maior, é quando o efeito deles são somados: aumento de idade + aumento do valor contratado. Geralmente, a mudança de idade tem um impacto menor na precificação do seguro do que a inflação. Mas quando o segurado ultrapassa faixas que variam a cada 5 anos, esse aumento na precificação é maior. Pra ficar mais fácil de entender, as mudanças de taxa entre 30 e 35 anos são baixas. Mas quando o segurado completa 36, o aumento anual de taxa é maior. E são nessas “viradas”, que a gente sente mais no bolso.

Isso ocorre, porque a base da precificação por idade das seguradoras, são tabelas que mediam a expectativa de vida dos segurados em períodos que variam a cada 5 anos. A expectativa é que com a modernização dos processos de contratação, a tecnologia, e novos dados de saúde da população, essa precificação seja mais correta e mais justa, barateando o seguro.

Muitas vezes, pessoas com hábitos mais saudáveis possuem uma saúde melhor do que outras mais jovens, porém com hábitos sedentários. E o preço do seguro de vida poderia considerar isso também no preço de cada segurado. Segundo Rafael Delatore, Gestor Comercial dos Seguros de Vida na Oeste, “o preço do seguro tende a melhorar cada vez mais, e as pessoas também estão tomando mais consciência sobre o produto. O mais importante para ter um seguro mais barato é ajustar o produto à suas necessidades, e ao seu bolso. Pra isso é importante falar com um consultor e escolher as coberturas corretas.”

Qual é o melhor plano de Seguro de Vida?

Diante de tantas opções de proteção de renda, cobertura e valores, é normal você se sentir confuso na hora da contratação.

Nossa equipe de especialistas está pronta pra te atender, tirar todas as suas dúvidas e te ajudar a escolher a melhor opção de acordo com suas necessidades.

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